quinta-feira, 18 de março de 2010

PABLO ANTONIO CUADRA - POETA NICARAGUENSE

O poeta nicaraguense Pablo Antonio Cuadra, nasceu em Manágua, em 1912, tendo aí falecido em 2002.
Foi um dos criadores do segundo modernismo nicaraguense, tendo dirigido as revistas CUADERNOS DEL TALLER SAN LUCAS, VANGUARDIA, e EL PEZ Y LA SERPIENTE.
Poeta de grande integridade ética escreveu, entre outros, os livros: El jaguar y la luna (1959), Tierra que habla (1974), Cantos de Cifar y del mar dulce (1979) e Siete árboles contra el atardecer (1980). A obra poética completa, em 7 volumes, foi publicada em San José, Libro Libre, 1983-89.
Floriano Martins traduziu para a revista DI VERSOS, 8 (Inverno de 2004), os poemas: O barco negro, Ancestrais e Exílios.

AMANDA BERENGUER - POETISA URUGUAIA

A poetisa uruguaia, Amanda Berenguer nasceu em 1921 (1924 na revista DI VERSOS), em Montevideu. Recebeu por diversas vezes o prémio Bartolomeu Hidalgo. Fez ainda parte do júri do prémio Casa de las Américas. Escreveu diversos livros: Elegia por la muerte de Paul Valéry (1945), La Invitación (1957), Composición de lugar (1976) e La botella verde, Identidade de ciertas frutas (1983), Los signos sobre la mesa (1987), La dama de Elche (1987), Primeiro Prémio de Poesia do Ministério da Cultura no Uruguai, La estranguladora (1998). A sua obra encontra-se reunida em Poesias, 1949-1979 (Buenos Aires, 1980).
Floriano Martins traduziu para a revista DI VERSOS, 8 (Inverno de 2004), os poemas: O golpe, As nozes, e O motor.

FLORIANO MARTINS - POETA BRASILEIRO

Floriano Martins, poeta, editor, ensaísta e tradutor brasileiro, nasceu em 1957, em Fortaleza.
Com Cláudio Willer, dirige a revista Agulha e, com Rosa Alice Branco, a Logovemos.
Escreveu, entre outros, o livro Alma em Chamas.
Nas suas traduções tem divulgado, sobretudo, autores sul-americanos, como a uruguaia Amanda Berenguer e o nicaraguense Pablo Antonio Cuadra.
A revista DI VERSOS, 8 (Inverno de 2004), publicou vários poemas e traduções de Floriano Martins: Tratados da Sombra, Legado de cinzas (Ester), Luz e sombra, O banho das modelo, Abuso da vertigem, Alarde de espelhos e Estatuetas.
Nestes poemas o poeta faz algumas interrogações que vale a pena anotar:
- "Com quem se parece o pobre poeta senão com Deus?"
- "Em que condições se deve julgar um homem?"
- "A memória é um cínico abuso da dor?"