A MÚSICA PUNK NO BRASIL

Da autoria de Marcelo Rubens Paiva e Clemente Tadeu Nascimento saiu um livro sobre o movimento punk no Brasil. A obra intitula-se "Meninos em fúria".
O livro regista a história do rock brasileiro, dando especial relevo ao aparecimento do punk em São Paulo, no início dos anos oitenta. No livro registam-se as memórias dos autores desde 1982, contando histórias de muitas das bandas clássicas do movimento, caso dos "Ratos do Porão" e "Cólera".

Fontes: G1, Globo.com, 28/10/2016.

JACINTA ESCUDOS - ESCRITORA SALVADORENHA

Letras salvadorenhas, Jacinta Escudos / Biblioteca Nacional de El Salvador

Jacinta Escudos nasceu em São Salvador, em 1961. O seu labor abrange o romance, conto, crónica e a poesia que têm vindo a publicar em diversos periódicos. Ganhou os X Jogos Florais de Ahuachapán, El Salvador (2001), no ramo conto, com livro "Crónicas para Sentimentales"; e o I Prémio Centroamericano da novela "Mário Monteforte Toledo" (2003), com o seu romance "A-B-Sudario". Tem textos seus traduzidos em inglês, francês e alemão. Também está presente em numerosas antologias da América Latina, Estados Unidos e Europa.

"Venho com cheiros estranhos no corpo,
com o cheiro ao canto das rãs
que chamam a seus esposos na margem do rio"
in "Olor" (poema) de Jacinta Escudos

Fontes: Revista Cultura, nº 111; Jacintario, blogue oficial de Jacinta Escudos; Biblioteca Nacional de El Salvador, Youtube.

MAYRA BARRAZA - ARTISTA SALVADORENHA

Da série "History Lessons", Mayra Barraza

Mayra Barraza nasceu em 1966, em El Salvador.
A sua obra tem sido apresentada, desde há várias décadas, em exposições internacionais, designadamente na II Bienal de Lima - Perú; Casa da América Latina em Lyon, França; Centro Atlântico de Arte Moderna, na Grã Canária, Espanha; Museo del Barrio, em Nova Iorque.
Astrid Bahamond destaca-a entre os artistas nascidos no pós-guerra, figurando ao lado de outras (Maria Kahan, Sonia Melara, Marta Eugenia Valle) como as autoras da criação feminina do pós-modernismo salvadorenho.

Fontes: Astrid Bahamond, Creación femenina de los noventas. MAYRA BARRAZA.

LICRY BICARD - ARTISTA PLÁSTICA SALVADORENHA

Desenho, Licry Bicard 

"Comecei a desenhar uma madrugada em que meu marido andava de viagem e eu tinha o bébé gritando" Licry Bicard, in Mayra Barraza

Licry Bicard é uma pintora e escultora salvadorenha. Nasceu em 17/7/1944, em São Salvador. Fez os seus estudos primários e secundários no Colégio de la Asunción, em São Salvador. Frequentou o Centro Nacional de Arte, CENAR, a partir de 1972. Aí teve como mestres José Sánchez Carralero e Myaco Aoki, Em 1975 foi aluna de Valero Lecha, tendo ainda recebido aulas de Desenho Anatómico com Benjamin Saúl.
As suas obras estão expostas na Coleção de Pintura do "Museo Forma" e na Coleção de Pintura Contemporânea de El Salvador.

Fontes: EcuRed, 26/10/2016; Dibujos, Licry Bicard, Revista Cultura, nº 111; Licry Bicard o Las rayas del tigre, MAYRA BARRAZA, 2007

PAUL BEATTY VENCE O MAN BOOKER PRIZE / FICÇÃO 2016

Pela primeira vez o Man Booker Prize para a ficção é entregue a um americano, Paul Beatty, com o livro "Sellout", uma sátira mordaz às relações inter-raciais.
O narrador de "Sellout", um afro-americano chamado "Bonbon" tenta repor no mapa a sua cidade californiana, que tinha sido, oficialmente, removida, através da reintrodução da escravatura e da segregação racial na sua escola secundária.

Fonte: The Huffington Post, 25/10/2016.

JAMES SALLIS - ESCRITOR NORTE-AMERICANO

O escritor norte-americano James Sallis nasceu no ano de 1944 em Helena, no Arkansas.
Estudou na Universidade de Tulane, em Nova Orleães, onde se formou como escritor e crítico literário. A sua vida têm-se repartido por diversos lugares, tendo residido em diversas cidades norte-americanas e europeias.
A obra engloba o romance e a poesia, sendo também músico. No género policial destacam-se os seus romances protagonizados por Lew Griffin. James Sallis é também autor de ensaios, livros de música e de biografias.
Um dos seu romances, Drive foi levado ao cinema, tendo sido nomeada para a Palma de Ouro do Festival de Cannes de 2011.

Fontes: James Sallis, Mariposa de noche, RBA Libros, Barcelona.

CLÁUDIO PASTRO (1948-2016) - ARTISTA SACRO BRASILEIRO

A obra de Claudio Pastro (Youtube / Graça Ribeiro)

O artista sacro brasileiro Cláudio Pastro, considerado um dos mais expressivos nesta área, faleceu no dia 19 de outubro, em São Paulo.

Cláudio Pastro, grande devoto da espiritualidade beneditina, recebeu o título de oblato. Tendo enveredado pela arte sacra desde 1975, cursou teoria e técnicas de arte na Abbaye Notre Dame de Tournay (França), no Museu de Arte Sacra da Catalunha (Espanha), na Academia de Belas Artes Lorenzo de Viterbo (Itália), na Abadia Beneditina de Tepeyac (México) e no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo.

No ano de 2000, Cláudio Pastro foi incumbido de cuidar de toda a arte da Basílica Nacional de Nossa Senhora Aparecida. O artista também foi o responsável pela criação de todas as peças litúrgicas que o Papa Francisco utilizou na celebração das missas realizadas em Aparecida e no Rio de Janeiro em 2013.

A sua contribuição artística foi distinguida com o título de Doutor Honoris Causa, em 2007, pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

Recentemente, Pastro teve o privilégio de ver inaugurado o memorial a Nossa Senhora Aparecida, pelo Papa Francisco, nos Jardins do Vaticano.

Nasceu em São Paulo, em 1948.

Fontes: Radio Vaticano, 19/10/2016; Youtube / Graça Ribeiro.