sexta-feira, 28 de junho de 2019

DIXA RAMÍREZ D'OLEO - ESCRITORA DOMINICANA

Dixa Ramírez D'Oleo, natural de São Domingo, República Dominicana, é professora assistente de Inglês e Estudos Americanos, na Universidade de Brown.
O seu primeiro livro, Colonial Phantoms: Belonging and Refusal in the Dominican Americas, from the 19th Century to the Present, foi publicado pela New York University Press, em 2018. 
Dixa Ramírez D'Oleo ganhou o Prémio Literário Bárbara Christian da Associação de Estudos do Caribe. Colonial Phantoms destaca as histórias e produções culturais do povo dominicano.
Prepara atualmente o seu segundo livro, Mountain Indigeneity, Horror, and the Photographic Negative.
Fontes: Los Angeles Review of Books, 17/5/2019; Listin Diario, 28/6/2019.

quinta-feira, 27 de junho de 2019

FRANCISCO ANTONIO LEÓN CUERVO - ESCRITOR MEXICANO

Francisco Antonio León Cuervo venceu o Prémio das Literaturas Indígenas da América 2018. No seu discurso de agradecimento, Francisco Cuervo conta:
"Dizem que nasci numa sexta-feira, a 2 de outubro de 1987, pela quatro da manhã. Já era tarde para dormir, mas ainda cedo para me levantar, e essa é a causa que atribuo à minha insónia, dizem também que sou viciado em sonhar e tenho propensão para rir. Ouvi de minha mãe e de minha avó as primeiras histórias, mas pouco me recordo delas. As que me lembro são as que me contou o meu pai, que falam quase sempre da história da família."
" Nos últimos anos conheci os escritores do sudeste da literatura indígena, uma literatura romanesca, pujante, mas com muitas limitações na estrutura, e no caso da poesia, na métrica e no ritmo. A literatura indígena começou, recentemente, a florescer, faltam estilos por formar, e muitos temas por abordar. No entanto, alguns escritores crescem a passos de gigante, como Solano, que em minha opinião é o melhor poeta indígena do nosso tempo."
Escreveu "El Eterno Retorno", que diz ser uma tragicomédia, afirmando que não há felizes para sempre, por que sempre é muito tempo.
Fonte: Universidade de Gualadajara, MX.

PRÉMIO DAS LITERATURAS INDÍGENAS DA AMÉRICA (PLIA)

O Prémio Literário das Literaturas Indígenas da América (PLIA) foi criado pela Universidade de Guadalajara, em colaboração com Instituto de Línguas Indígenas, a Secretaria da Cultura, a Comissão Nacional para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas, a Secretaria da Cultura Jalisco. O Prémio tem o objectivo de enriquecer, conservar e difundir o legado e riqueza dos povos originários mediante os diferentes géneros da arte literária, assim como reconhecer e difundir a trajectória e obras de autores indígenas. 
O Prémio, no valor de 300 mil pesos mexicanos, foi entregue pela primeira vez na quinta edição da Feira Internacional do Livro de Guadalajara, em 2018.